As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objectos.
Marquês Maricá
As palavras são covardes, quando precisam sair se calam dando espaço somente ao silêncio.
Vanessa Dias
As palavras, expressões físicas dos pensamentos, são pequenos detalhes com os quais se poderá chegar a Deus ou mergulhar na escuridão.
Nagib Anderáos Neto
AS PESSOAS SÃO NA MAIORIA DAS VEZES MALICIOSAS, ELAS INDUZEM VÁRIAS SITUAÇÕES, SEM SE PORTAR COM OS SENTIMENTOS ALHEIOS.
AC DIAS
As revoluções frequentes fazem raquíticas as nações recentes.
Marquês Maricá
As revoluções, que regeneram as nações velhas, arruinam e fazem degenerar as novas.
Marquês Maricá
As verdades mais triviais parecem novas quando se enunciam por um modo mais elegante e desusado.
Marquês Maricá
As vezes a nossa solidão leva-nos a pensar coisas que nunca pensaríamos se estivéssemos acompanhados por aquela pessoa que amamos. E essa solidão que por vezes acontece de repente e acaba passada uma eternidade leva-nos a pensar que o tempo que perdemos com a solidão deveríamos realmente ter estado com a pessoa que amamos.
Luis Marques (Mantorras)
As vezes as pessoas dão mais importância para um inimigo do que para os verdadeiros amigos.
Gabriel Dias
Às vezes estamos rodeados de muitos, que pensamos ser vários amigos, mas não, só impressão, pois primeiro teremos que avaliar se merecemos.
João Andrade Neto
Às vezes eu vejo como se não visse e você me aparece como se sumisse.
Rogério Dias - O Poeta do Olhar
As vezes por mais simples que seja um gesto ou simples palavras ..será nelas que poderá surgir ..um grande amor .. ou simplesmente uma grande amizade pois são nas pequenas coisas que existem a mais sinceridade palavras ..e nos pequenos gestos poderemos encontrar a felicidade de se viver
Keite dias psy
As vezes são no silencio do escurecer que percebemos como as vezes faz falta ter alguem ao seu lado dizendo Te Amo
keite dias
As virtudes são económicas, mas os vícios dispendiosos.
Marquês Maricá
As virtudes são racionais, os vícios sensualistas.
Marquês Maricá
As virtudes se harmonizam, os vícios discordam sempre entre si.
Marquês Maricá
até quando
rubynei dias
sentimentos nem sempre correspondidos,amar nem sempre amado, quando gosto me enganam, quando tento me decepcionam,quando á espero logo desisto.tem coisas em nossas vidas que tem como resolvê-las só presisamos conhecelas e ter a ceteza do que procuramos para depois saber a quem á compartilhamos.
Beijar-te é como perder a noção do tempo e do espaço, é ver o céu, as estrelas... é ver-te a ti.
Felipe de Souza Marques
Bem curta seria a felicidade dos homens se fosse limitada aos prazeres da razão; os da imaginação ocupam os maiores espaços da vida humana.
Marquês Maricá
Ausência
Wellington Marques
Cresci em mim sua ausência
Indago as estrelas
E ao vento pergunto por onde você andara
Afinal há tempos não sinto o seu perfume que vem com o vento
E já não consigo ver o brilho dos seus olhos quando fecho os meus para te encontrar
O vento desta tarde é frio
Queria sentir o quente envolver de seus braços
E sua voz rouca sussurrando em meus ouvidos
Como lábios de um anjo cantando salmos
Minha mente faz com que eu caminhe por lugares que desconheço
Desesperadamente a sua procura
E, no entanto eu sei que existe um caminho seguro.
Onde ao amanhecer eu beijarei o seu rosto molhado pelo sereno da manhã.
Tua lembrança paira em cada entardecer,
Na beleza das flores, no canto dos pássaros,
Na lagrima de saudade que rola em meu rosto.
talvez haja um lugar onde eu ainda possa ser feliz
Onde a lua não seja assim tão pálida
e o brilho das estrelas tão fosco
Meus passos se perdem na trajetória louca da saudade
que me deixa com um nó na garganta
E com essa enorme sensação da tua ausência.
Meu silencio é repleto de gritos
que sufocam a minha alma gritos que não soam,
as vezes quando chove lembro de nós dançando na chuva
Sua lembrança esta em cada gota que cai deste céu cinza.
Não sei, se você lembra de mim,
mas lembro de nossos corpos emaranhados.
Do perfume de seus cabelos,
do doce sabor dos seus beijos
teu olhar tranqüilo, teu lábio molhado,
Estou a tua espera, mas sinto que não vira.
Afinal amor é padecer na solidão
É torna-se um sendo dois corpos olhando para o futuro
Mas deste amor não me lembro
Só sinto essa tristeza gelada
que congela e maltrata o coração.
Eu te procuro num mergulho mudo em meu ser
E sei que o vento ira me levar até você
Meus olhos podem não te ver mais minha alma e sente.
Bem depressa que se faz tarde na vida!
Ana Neto
Num dia como qualquer outro,
como milhares e milhares de outros que já vivemos antes,
olhamos para o espelho ao acordar e encontramos ali um outro
um outro que nunca ousámos enfrentar antes!
Ali assim sem mais nem menos,
vindo sabe-se lá de onde,
vemos o rosto de alguém que se parece com uma árvore de Inverno
de folhas ausentes, perdidas de si,
despida de cores, de flores, de odores,
despovoada de borboletas e de aves coloridas a cantar.
E assustamo-nos! E queremos não temer!
Viajamos pelos pensamentos, pelas histórias, pelos planos,
revivemos rapidamente tudo o que empreendemos na vida que já vivemos,
parece-nos um drama, com algumas peripécias cómicas...
pintalgado aqui e ali de humor negro
pincelado de raras cenas de romance!
Ajustamo-nos um pouco mais
fechamos os olhos para não ler a nossa alma
e acreditar que fomos o que fomos...
Nós não queríamos nada daquilo!
Porque acordámos? Porque tivémos de acordar assim...indispostos?
Preferíamos ter ficado adormecidos mais uns tempos...viver isto num pesadelo....
queríamos passar o filme em frente... ou para trás....
Queríamos ser embalados por um sonho onde se herdam fortalezas e se fazem proezas...
Está o despertador a tocar!
Passámos a detestar-nos! Jogamos as mãos à cabeça
Sentamo-nos num dos tantos lugares desocupados da casa
um lugar igual à nossa alma!
Vazia!
Queremos chorar... mas não há tempo para isso!!!
Ah, se não tivéssemos que sentir este abismo da nossa desesperança...
Há que ser alegre, mesmo sem ser feliz...
falamos alto e em tom de perdição
pois não há ninguém para nos escutar.
Bastava a sombra de alguém e já não nos sentiríamos assim
com o sangue a fervilhar em veias geladas!
Faz-se tarde para construir castelos
ou até mesmo para caminhar em busca de um.
Agora, até mesmo a imagem de um chega esbranquiçada aos nossos olhos.
Parece estar nevoeiro... estará?
Deve estar... não se vê bem....
Que cansados... desgastados... de viver as ilusões de uma vida!
Há que agir depressa...bem depressa que se faz tarde!
Vamos... vamos parar o tempo por uns tempos,
vamos inventar depressa uma alma de poeta!
Vamos dizer o que sentimos a toda a gente...alguém vai parar para nos ouvir.
Há-de haver alguém que nos queira escutar....
que aprecie ouvir as nossas histórias...
que em nós vá acreditar!
Vamos... depressa cantar as melodias que sempre calámos
recitar poemas aos ouvidos de quem amámos
mesmo que nunca tenhamos amado ninguém....
fazemos de conta pelo menos!
Vamos, é a hora da coragem... do perdão...da pressa de viver....
é hora e pronto!
Os valores?... A etiqueta?... Os princípios?.... Os tabus?.... A cultura?.....
Queremos lá saber disso
o rio está a correr para o mar
já se avista a foz....
agora, só temos de remar
contra a maré... mas remar...
Os cabelos estão desarrumados?
As vestes descombinadas?
Mas que nos interessa isso agora?
Queremos mesmo é ser felizes
e bem depressa que se faz tarde.
Bola de futebol...é um utensílio semivivo, / de reações próprias como bicho, / e que, como bicho, é mister / (mais que bicho, como mulher) / usar com malícia e atenção / dando aos pés astúcias de mãos.
João Cabral de Mello Neto
Bom seria se as pessoas soubeccem AMAR assim como MENTEM, ou se as pessoas soubecem MENTIR assim como AMAM
Ederlan Fim Dias
Brasil
José Marques
P'ra mim
és esse rio que te desflora
o povo
de um país desencantado,
povo que canta,
dança,
mas que chora
a terra,
seu país por Deus criado.
P'ra mim,
és Ipanema ensolarada,
és a verde Amazónia
agredida.
És Sampa
acordando de madrugada,
a esperança de mudar
não conseguida.
És a crosta gretada,
sertão sofrido.
És verdesul
nordeste
és a Baía
és Brasília,
futuro não cumprido,
sorriso
carnaval,
triste alegria.
És meu Cruzeiro do Sul
muito querido,
tu és o meu Brasil
minha Utopia.
Bruno e dadaserteza
bruno de oliveira dias