"Um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar."
João Batista de Figeiredo
General João Batista Figueiredo
O segundo é o milagre da vida que não se repete
Rui Barbosa Batista
Rui Barbosa Batista
www.mensagensvirtuais.com.br/RuiBarbosa
AMOR E ÓDIO
Armando Batista Fernandes Junior
SAUDADE E SILIDÃO
MORTE E VIDA...
...SONHO E ILUSÃO...
SIMPLES PALAVRAS, FORTES EXPRESSÕES.
CAPAZES DE ENLOUQUECER E ENFEITIÇAR,
DESTRUIR E ANIMAR;
ALGO SIMPLES,
MAS,
SÓ QUEM AMOU
É CAPAZ DE EXPLICAR.
- EU SEI JÁ VIVI E SOFRI, MAS NÃO DEIXO DE AMAR.
"Na minha vida eu ja fiz de tudo um pouco, e esse pouco me fez crescer; mas nada foi o suficiente se comparando ao presente de ter conhecido você"
Gabriel Eugênio de Souza Batista
"O monstro esta em cada um na medida em que deixamos de enxergar o coração. Mas é necessário que exponha o seu."
Edson Batista - EX85N
( Amor Proibido )
Anderson Batista
Minha linda mulher
Você têm o olhar fugaz
São poucos, assim como eu
Que percebe seu lindo olhar
Seu lindo sorriso
Quero sempre bem aproveitar
Segredos entre nós
Você já viveu um amor proibido ??
Se não, venha comigo,
Fica comigo, vamos viver
Vamos namorar escondidos ??
Bem querer ao meu querer
Homem covarde com você
Jamais eu serei
Vi lindas mulheres
Vivendo a sofrer por causa
De homens que não sabem que todas
As mulheres precisam ser tradadas
Como uma rosa em um lindo jardim
Mergulhando nesse amor profundo
Amor perfeito, anjo perfeito
Rumores vão surgindo que te amo
Como posso, nem consigo, disfarçar
Elemento perfeito pra te demonstrar
Liberdade em um amor proibido
Liberdade, quero lhe pedi, pra te namorar
Elevando nosso amor proibido
Quando eu amordaçar
Seus lábios com os meus beijos
Você vai ter muito mais desejos de estar comigo
Do que você têm agora
E você vai querer mais e mais
Tempo pra ficarmos juntos
Na Areia da praia
Olhando e namorando sob as estrelas
Venha meu anjo perfeito
Me leva pro céu, me deixe nas alturas
Tudo que eu quero
Somente está com você
Por alguns segundos
Me faz tão bem quando vejo seu sorriso
Ansioso sempre, querendo ver de novo
Risos de uma linda mulher,
Como assim posso, ser obsecado por você
Enquanto penso na vida
Livre, gostaria de ser, sou escravo do que ?
Livre, pra te beijar, te amar, senti sua pele suave
Esse seria o elemento perfeito pra eu te amar mais e mais.
( Morena )
Anderson Batista
Aí está a linda mOrenA
Com o seu jeito meigo de falar,
Expressar poemas no olhar
Por td q tens feito
Onde passas tds ficam a olhar
Pra mOrenA q és linda
Quem ñ quer te namorar ??
Mal sei o q falar
Fico com as letras a trocar
Palavras a errar
Quando tenho o privilegio de te olhar
MOrenA, mOrenA
O q quer q seja
Pra td na vida
O q posso fazer pra lhe agradar ??
Flores, estou pronto pra lhe dar
Observar seu sorriso
É como se eu estivesse
Olhando as estrelas, na areia, perto do mar
Nesse céu lindo como o seu olhar
Esses dias eu quero bem aproveitar
Privilegiados são os poetas
Que expressa palavras
Que o coração custa a decorar
Pra mOrenA q tds querem
Ao lado estar.
( Sozinho )
Anderson Batista
Me sinto tão sozinho
Sem o seu carinho
Sem ver o seu sorriso
Me sinto muito vazio
Nem sei por que me sinto assim
Por causa de ti ??
Pode ser, só eu saber que és de outro
Já estou ficando maluco
Parece que meu coração criou
Uma coroa de espinhos pra ele
Essa coroa o aperta, o sufoca
E assim fico a sangrar na dor
Por causa de um amor
Que não me responde
Nem quer, talvez, se quer lembrar de mim
E como sempre eu fico assim
Me sentindo vazio
Triste, pelos cantos
Com as lágrimas de dor
Por causa do meu amor
Talvez eu nem seja o cara que você sempre sonhou
Mais faço de tudo pra conquistar seu amor
Talvez essa solidão que eu sinto
Não vai me leve a nada
Quero ficar sozinho, me sinto vazio
No frio, sem seu carinho, sem seu abraço
Sinto saudades de você amor
Não me deixe aqui assim, quero te dá uma flor
Me sinto tão frio
Nesse mundo vazio
Sem sentido
Meu amor vai sofrendo pelo caminho desconhecido.
( Tempo Maldito )
Anderson Batista
Sei que o tempo passa
Sei que sua ausência me mata
Mais na minha solidão
Compreendi a imensidão do meu amor por você,
Indelevelmente meu amor transborda por você,
Não vou esmorecer pelo amor que sinto por você.
Sei que todo esse maldito tempo que passa
O meu amor é uma arma que me separa de você,
Eu fico aqui com a minha solidão nesse mundo vazio,
Esperando você, anjo perfeito
Me tirar da escuridão e segurar a minha mão
Estou morrendo aos poucos, sozinho aqui nesse mundo vazio,
Que sinto por ao te ter.
*Pensamentos*
Marcos Paulo Batista Santos
"hoje sinto-me feliz por pensar em você sei que a distância pode permitir a saudade mais jamais o esquecimento acredito,
que votaras a minha procurar por pensar do mesmo modo em mim
acredite vou chorar sim mas é pensando em você meu amor"
A BOMBA DA PAZ
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
a
pomba-
bomba
já
ar-
romba
zomba
má
em
ti
bem
que a
vi
há
A coisa mais importante da vida não é a coisa, é a vida!
Magno Batista Correa
A esperança é que nem cachaça: devemos sorvê-las sem nos preocuparmos com a ressaca de amanhã.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
A galinha do vizinho sempre é mais gorda. Mais gorda, não, mais magra, mais elegante, mais inteligente, menos gastadeira, mais gostosa.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
A maior semelhança entre o solteiro e o casado: na velhice nenhum dos dois tem filhos pra acolhê-los.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
A MOCINHA E O BANDIDO
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
Ela:
- Me chama de bem!
Ele:
- Só se você me chamar de trem...
A PIADA MAIS INTELIGENTE DO MUNDO...
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
demorava em média uma semana para que o leitor mais inteligente conseguisse entendê-la.
10 DICAS PARA, ATÉ VOCÊ, ESCREVER UM AUTÊNTICO(?) POEMA MODERNO:
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
1) Use e abuse das metáforas,
2) Use e abuse da falta de lógica e do hermetismo. Quanto mais incompreensíveis forem seus versos, de mais qualidade parecerão, pelo menos aos críticos,
3) Use e abuse de palavras que poucos conhecem os significados. Isso dará ao leitor a impressão de que você é mais inteligente do que ele,
4) Se você não tem muita fluência verbal, não se preocupe, escreva somente haikais, poetrix, flash-poemas, poesias de duas palavras só, ou mesmo trovinhas, e morra insistindo que a síntese é muito mais eloqüente do que a verborragia poética,
5) Se você não tem muita imaginação, também não esquente, pesque palavras ou mesmo, com cuidado, versos inteiros de poetas alheios,
6) Ou escreva várias palavras em diversos papéis, aí jogue-os pra cima. Quando caírem, componha seu "poema" na exata ordem que os termos aparecerem,
7) Ou, anote tudo o que o seu sobrinho de dois anos fala durante dois minutos,
8) Insira, estrategicamente, chavões como: amada, flor, estrela, caminho, sonho, encanto, etc, senão você corre o sério risco de sua "obra" parecer mais uma bula ou lista de compras do que poesia.
9) Quanto ao título, de preferência escolha um que nada tem a ver com seu "poema",
10) E, lembre-se, nunca, mas nunca mesmo, "decifre" (se é que você conseguiria) o significado dos seu versos. Se alguém insistir muito, responda como Mário Quintana: - E aquela nuvem, o que significa?
A verdade é que, querendo ou não, eu me arrependo de muita coisa.
Amanda Batista
A verdade vale o quanto edifica.
Mário Joaquim Batista
A vida é uma merda pra quem pensa e uma merda ao cubo pra quem sente.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
Acho que esse negócio de ter carro importado, comer só filé mignon e caviar e morar em mansão é coisa de jeca, gente de classe mesmo anda a pé, de ônibus, come arroz e feijão e mora até em casa pop.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
Acho que o Natal, atualmente, é apenas uma boa desculpa pra gente ficar uns dias sem trabalhar, ganhar presente e encher a cara.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do
Sarah Westphal Batista da Silva
talvez, é a desilusão de um "quase". É o quase que me
incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda
estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não
amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos
dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias
que nunca sairão do papel por essa maldita mania de
viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma
vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto! A
resposta eu sei de cor, está estampada na distância e
frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na
indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra
covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a
alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados e
o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as
estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não
podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém,
preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é
desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros
amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um
coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é
romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais
horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,
vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!
Sarah Westphal Batista da Silva
Link explicando a autoria do poema Quase:
http://pseudo-poesia.blogspot.com/2006/09/o-quase-de-verissimo.html
Quarta-feira, Setembro 20, 2006
O "QUASE" DE VERISSIMO
Mistério resolvido por Marinilda Carvalho em 5/4/2005
O Diário Catarinense, de Florianópolis, publicou, na capa do caderno Variedades de segunda-feira 4 de abril, matéria de Felipe Lenhart com a verdadeira autora da crônica Quase, atribuída por dois longos anos a Luis Fernando Verissimo. A tal ponto que uma escritora francesa reuniu numa coletânea textos e versos de brasileiros, entre os quais Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, e lá estava o Quase "de Verissimo", que na tradução virou Presque. O cronista gaúcho ganhou o volume da própria autora no Salão do Livro de Paris, em março. Na coluna "Presque", publicada em 24/3 em vários jornais do país, Verissimo diz: "Eu gostaria de encontrar o verdadeiro autor do ‘Quase’ para agradecer a glória emprestada".
A estudante Sarah Westphal Batista da Silva, de 21 anos, escreveu então a Verissimo, contando ser a verdadeira autora. O repórter Felipe Lenhart, 25 anos, formado pela Unisul em 2002, que trabalha no Diário Catarinense (e também no clicRBS, o portal da RBS) há dois anos, descobriu a jovem estudante depois de muitas navegadas pela internet.
"Apenas segui as pistas que o próprio Verisssimo deu nas duas últimas colunas dele, às quintas-feiras, em Zero Hora", contou Felipe ao Observatório. Ele diz que teve "muita sorte" também, o que tornou a história toda mais curiosa. Primeiro, ele procurou na internet, e nada. "Fucei na Universidade Federal de Santa Catarina, na Medicina (que a garota cursa), e nada também". Mas Felipe voltou ao Google e associou na busca o texto ao nome da autora, que Verissimo tinha dado "de lambuja". Encontrou então o blog de uma certa Sarah, com a mesma idade da Sarah do Quase (21 anos), e que tinha publicado o texto.
"Puxa, pensei: taí. Mandei um e-mail, e nada. Mais tarde, voltei ao blog e fui conferir os arquivos (posts antigos). Vi uma nota que comentava matéria do Diário Catarinense, onde trabalho, de um fato que teria ocorrido numa ‘cidade vizinha’, em SC. O fato ocorrera em Jaraguá do Sul, no Norte do estado. Consultei cursos de Medicina ali perto, e pimba: achei a Furb, de Blumenau. Daí foi fácil". Quando conversou com a Sarah do texto, Felipe perguntou: "E o seu blog?" E ela: "Mas que blog?".
Em jornalismo, a sorte geralmente ajuda a quem trabalha com afinco.
A matéria de Felipe Lenhart está abaixo, como também as crônicas de Luis Fernando Verissimo que tratam do assunto.
***
Jovem escritora "quase" famosa
Felipe Lenhart
Catarinense de 21 anos é a verdadeira autora de texto que correu mundo como se fosse de Luis Fernando Verissimo
Quem usa o correio eletrônico com freqüência já pode ter recebido um texto que começa com a frase "Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase" e é assinado por um certo Luiz Fernando Veríssimo. Os erros de ortografia e acentuação no nome do cronista denunciam a falsa autoria. De fato, quem redigiu a crônica Quase, que rodou o mundo com o "selo de qualidade" do escritor gaúcho e acabou em uma antologia de prosa e versos brasileiros traduzidos para o francês, foi a florianopolitana Sarah Westphal Batista da Silva, 21.
A garota, que foi publicada em um livro na França em meio a textos de Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e outros craques, só que com o nome de Verissimo, mora na Capital, estuda Medicina em Blumenau e gostaria mesmo é de passar o resto da vida escrevendo.
– Não sou muito de ler, não. Como também não vejo televisão, fico meio alienada. Mas o tipo de literatura de que gosto é bem o do Verissimo, como em As Mentiras que os Homens Contam – afirma.
O périplo de seu texto começou em abril de 2002, numa sala de aula em Florianópolis. E a "inspiração" para a escrita não foi das melhores: "um grande fora" de um rapaz com quem ficava havia três semanas. No dia seguinte à separação, durante uma aula de Português no cursinho, a professora escreveu no quadro a transcrição fonética da palavra quase: /kwaze/.
– Na hora em que olhei aquilo escrito no quadro-negro pensei: "meu Deus! eu odeio esta palavra!" – afirma.
Um segundo depois, pôs-se a escrever a crônica Quase, como um desabafo e para expurgar a palavra maldita. Afinal, quase houvera um namoro, quase tudo dera certo. Terminado o texto, Sarah passou o caderno às amigas, que leram e gostaram. Um mês depois, encorajada por elogios, deu o mesmo caderno para o professor de redação ler a crônica em voz alta para a turma. Foi um sucesso. As pessoas começaram a pedir o texto. Sarah o enviou por e-mail. A partir daí, não se sabe mais nada.
– O que eu sei é que um ano depois, mais ou menos, uma amiga apareceu lá em casa com o texto com a assinatura do Verissimo! Achei aquilo esquisitíssimo. Em seguida, um monte de gente veio dizer que tinha recebido um e-mail com o Quase assinado pelo Verissimo – afirma.
Sarah conta que ficou envergonhada, pois depois de um certo tempo já não gostava mais do texto e não o achava digno de um escritor do talento de Luis Fernando Verissimo. Hoje, mantém a opinião, com arroubos de autocrítica, apesar do elogio que o próprio cronista fez à redação na coluna do dia 24 de março.
– Acho o texto primário, previsível e o fim é meio brega. O português é muito caseiro, breguinha. Mas, quando o escrevi, fez muito sentido para mim. Era muito bonito – diz Sarah.
Certo dia, entrou na comunidade do escritor gaúcho no Orkut e viu o relato de uma leitora. A internauta dizia que só passara a acompanhar Verissimo na imprensa depois de ter lido o Quase. Sarah respondeu ao comentário afirmando ser ela a autora do texto. A maioria não acreditou.
O fato é que ela já nem liga mais por não receber os elogios do famoso texto. Há poucos meses, caiu-lhe em mãos o diploma de formatura de 2004 do antigo colégio, o mesmo em que tempos atrás escrevera Quase. A crônica estava impressa no diploma, com a assinatura de Verissimo.
– O pior é que continuo encalhada. Eu já poderia ter escrito uma Bíblia sobre os foras que já recebi – brinca.
Ela tem talento e deveria escrever, diz o mestre
Para Luis Fernando Verissimo, Sarah tem talento e deveria começar a escrever a sério.
– Acho o texto bem escrito. Tem assim um estilo auto-ajuda, de motivação. Ela tem talento e deveria escrever mesmo, a sério – disse, em entrevista por telefone ao Diário Catarinense.
Vítima contumaz de falsos textos na internet, Verissimo garante que lhe incomoda quando a crônica causa situações constrangedoras ou não tem nada a ver com ele ou seu estilo de escrita.
– Não há nada a fazer. Internet é uma terra de ninguém – afirmou.
Em 24 de março deste ano, Verissimo escreveu sofre o famoso Quase, de Sarah Westphal Batista da Silva, na sua coluna do jornal gaúcho Zero Hora: "Tenho sido elogiadíssimo pelo Quase. Pessoas me agradecem por ter escrito o Quase. Algumas dizem que o Quase mudou suas vidas. Uma turma de formandos me convidou para ser seu patrono e na última página do caro catálogo de formatura, como uma homenagem a mim, lá estava, inteiro, o Quase. Não tive coragem de desiludir a garotada. Na internet, tudo se torna verdade até prova em contrário, e como na internet a prova em contrário é impossível, fazer o quê?".
Amigo
Sonia Batista
Sabe calar à hora certa
Meu desabafo escuta
Fala a sábia palavra
Aquela que preciso ouvir
É o sepulcro onde deposito meus segredos
É a fonte
Onde reabasteço meu ego
Acolhe minhas mágoas
Me reanima
Ri comigo
O riso mais sem graça
Escancara a boca
Com a minha gargalhada
Vara comigo noites
As alegres noitadas
Chora comigo
A lágrima sentida
Nas noites mal dormidas
Companheiro de solidões
O prório bolso abre,repartindo
Quando o meu está vazio
Amigos são tão poucos
Se restar apenas um
Que seja tão grande
Que me baste.