Duas maneiras de envelhecer: o espírito que leva melhor à carne, ou a carne que leva a melhor ao espírito.
Paul Claudel
É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.
Jean de La Bruyère
É alcançar muito de um amigo se, tendo subido ao poder, ainda se recorda de nós.
Jean de La Bruyère
E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja.
Jean de La Fontaine
É com as mentiras da manhã que as mulheres constroém as verdades da noite.
Jean Giraudoux
É cómodo cortar ou coroar uma cabeça, mas, pensando bem, torna-se ridículo. Isso é acreditarmos que essa cabeça encerra em si uma causa primeira.
Paul Valéry
É comprida a estrada que vai desde a intenção até à execução.
Jean Molière
E de todas é uma loucura sem par, este mundo querer-se endireitar.
Jean Molière
É demasiado difícil pensar com nobreza quando pensamos apenas em ganhar a vida.
Jean Jacques Rousseau
É longo o caminho que vai do projecto à coisa.
Jean Molière
É mais trabalhoso conduzir os homens pela persuasão que pela força.
Paul Claudel
É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.
Jean de La Bruyère
É no encanto de teus braços que me alegro e disponho-me a fazer de tua vida e a de mim, um soneto incansável e inalcançável não pelas suas notas e seus tons, mas sim por sua intensidade mesmo de não querermos que aconteçam, mas que simplesmente acontecem.
Jean Carlo Alves Mendes
Incansáveis noites e noites perdidas, todas por um só motivo: o de pensar em você e me recordar que falhei em te amar e em fazer-te feliz. Mas o que realmente me torna de alma aberta é o simples fato de me culpar por seus erros que julgo ser meu.
E na mais bela e singela das cartas, do poema ou por razão qualquer que escrevo esta. Onde libero minhas emoções e coração para lhe dizer que não te desejo e nem te quero mais, mas ao mesmo tempo não posso dizer que não te amei se diante de tamanho horror de ti, escondo sentimentos de afeto por ti.
Mas para ser mais cruel comigo e contigo, escrevo esta para limpar minh’alma, pois, aqui retrato um sentimento que deixei de oferecer-te, pois quão grande foi você que com seu amor acabou com o meu... Com o meu não, com nosso amor.
Para implicar-te a falta desta que nunca mesmo tu hás de descobrir. E pensar que te amei em segredo.
Agora não mais, mas sim jamais seu alguém que ressalte esta como quem fiz por você, seu apreciador de momentos.
É o amor que decide todo o ser humano.
Jean Massillon
É por fraqueza que odiamos um inimigo e pensamos em nos vingar; é por preguiça que nos acalmamos, desistindo da vingança.
Jean de La Bruyère
É por vezes um espinho oculto e insuportável, que temos cravado na carne, que nos torna difíceis e duros para com toda a gente.
Paul Valéry
É preciso julgar-se amado para julgar-se infiel.
Jean Racine
É preciso que os pobres sejam tão pobres que não lhes reste senão se revoltarem.
Paul Morand
É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.
Jean de La Bruyère
É preciso rirmos antes de sermos felizes, sob pena de morrermos antes de ter rido.
Jean de La Bruyère
É preciso um espírito especial para se fazer fortuna, sobretudo uma grande fortuna; não se trata nem do espírito bom nem do belo, nem do grande nem do sublime, nem do forte nem do delicado; não sei precisamente de qual se trata, e espero que alguém me possa esclarecer a tal respeito.
Jean de La Bruyère
É preciso, quando se pode, obrigar todo o mundo: / Muitas vezes precisamos de alguém menor do que nós.
Jean de La Fontaine
É próprio das censuras violentas tornar credíveis as opiniões que elas atacam.
Paul Valéry
É raro que estejamos completamente inocentes dos nossos sofrimentos.
Jean Rostand
É sobretudo na solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar.
Jean Jacques Rousseau