Frases de Henrique de Shivas

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Riso de quem Cala

Nada como rir
Daquele que fala
E protesta.
Não sabe ele
Que quem cala,
Detesta
Melhor.
Explico:
Quem cala
Não fala,
Apenas escuta
Quem protesta
Contar seus segredos,
E como um Tolo que fala
Demais,
O que cala
Jamais
Se revela.

Henrique de Shivas

Talvez a Loucura, seja a melhor maneira de encarar a realidade.

Henrique de Shivas

“O agrado é vara de pesca com isca; nós, o peixe fisgado.

Henrique de Shivas

O Poeta

O Poeta, este fantasma-hermético do Sonho, mestre em delatar a Hipocrisia, a Canalha e a Beleza. Falando, eloqüente; vagante em brumas cuja polpa tem gosto de loucura...
O Poeta, este médium-estrambótico; inato-capaz de vislumbrar o Doce e a Fealdade, o Sonho e a Realidade, respectivamente. Falando, eloqüente, numa psicografia-talentosa do Ser; mastigando as cordas de aço do amor: esse sentimento tão explorado pelas mentes-incapazes de não seguirem os pulsões do inconsciente-selvagem & Belo.
A Arte, suas imagens-tênues, outras, às vezes, suas figuras-fortes, ícones da Tragédia da Existência; fetiches do cômico-existir, gravuras-talhadas com o dedo do amor ao Livre, a Liberdade e a Emoção das criaturas.
O Poeta nos diz seus pesadelos com cores tão belas, que até nos persuade e convence a também querer ter pesadelos como os dele.
O Poeta, muitas vezes, chama-nos ao Suicídio; esse ato-natural dos corpos que em nascimento, já começam a morrer... corpos-suicidas; escondidos e ofuscados... perdidos sob a moita “acolhedora” do tempo, da efemeridade, do famoso-fugaz devir a ser.
O Poeta, anunciador de feelings ditos em palavras-conjugadas em frases, máximas, orações... como em uma espécie d’alquimia-divina e monstruosa: semelhante à cozinheira que faz dos mais azedos-frutos, ácidos-licores e sórdidos-alimentos – faz-los iguaria d’onerosa-cor, divino-aroma e paladar-altivo.
A Grande-Obra poética: eis, o Poema.
¿E o nirvana do Vate? ...A verve, o insight-transubstanciado em vinho-santo; a contemplação do Cosmos, do Caos; o vislumbrar tudo-isso belamente: o Grande-Mundo, o Hermético-Universo, com poéticos-olhos-nus – estes potentes-telescópios... miúdos-calidoscópios-carnais; inato-óculos-nato e lúcidos – colorida-retina d’Altivez, Grandeza – Sublimidade.

Henrique de Shivas

“O galo tem um peculiar orgulho: porque, além de “comer” todas as galinhas; ainda acorda a vizinhança”.

Henrique de Shivas

A Rima

É difícil entender um poema
Que não extrapola.
Quando eu saí da escola,
Eu compreendi.

O poema que não extrapola,
É sem braços e pernas...
Canta com letras e laços,
Significados esparsos,
Apenas.

A rima
É o menor do poema,
É beleza que rima
O trágico dilema.

Não faz sentido,
Às vezes, a rima.
A rima que rima
Com rima,
Ou a rima que rima
Com alma.

Tanto faz se rima
O sentido da rima,
O importante é rimar,
Como dois namorados
A namorar...
Rimar um bocado
É, apenas, rimar.

É tão fácil rimar.
Rima, rima com ímã,
Que faz o ferro andar.
Rima, rima com Gina,
Que faz o meu pranto chorar.
Se rima não rima com canto,
Também não “rima com sentimento”,
E se rimar,
É jumento,
Jumento
Que se pôs a rimar.

Henrique de Shivas

A educação nos convenceu de que ela é necessária, boa, importante. Mas não nos deu a opção de não aceita-la!

Henrique de Shivas

“O pecado de elogiar é o de causar maior vaidade a aqueles que já não enxergam acima da lama que afundam”.

Henrique de Shivas

O prazer resulta do fato de diminuirmos a dor, através de estratagemas que nem sempre, são os mais aconselháveis.

Henrique de Shivas

“O sucesso do existencialismo é meramente superficial e sem importância... as pessoas gostam de porcaria, de sensacionalismo, da comida gordurosa; e de indagações tolas e respostas ainda mais imbecis, a filosofia quase explode, sujando as universidades de merda. Foi por um esgoto; creio - que alguns filósofos foram aprender suas teorias; e vivendo muito tempo mergulhado na lama e nas fezes; pouco se pôde trazer a filosofia; se não aquela podridão de idealismos da existência”.

Henrique de Shivas

Somente em mulheres divinas, a Beleza extrapola no olhar... à doçura excede o perfume, e a amorosidade, o carinho e o afeto, traduzem-se no toque das mãos. [Capítulo Quinto, aforismo XLI do livro ESCRITOS REUNIDOS

Henrique de Shivas

“As idéias não passam de máscaras, usadas para envaidecer alguns indivíduos. Quando muito boas; ninguém os pode conhecer, se não por seus vícios”.

Henrique de Shivas

O que nos diferencia do animal é a razão. Porém, o que nos torna humanos é o sentimento. [Capítulo Segundo, aforismo XIX do livro ESCRITOS REUNIDOS]

Henrique de Shivas

A Inveja

Hoje Eu vi nos olhos das pessoas,
O seu segredo de inveja,
De querer ser o que não é.
Suas vidas são tristes, é certo.
Seus semblantes pesam demasiadamente,
E porque em si não encontram a si mesmas,
É lá no Outro que procuraram existir.

Henrique de Shivas

“Não existe receita para tornar-se amigo de alguém; é por isso que tornar-se amigo, ainda é um desafio para as ciências, e para os homens”.

Henrique de Shivas

“Tudo acontece, porque tudo pode. E as leis são justas porque o que pode, acontece, e com lucro”.

Henrique de Shivas

“A contaminação por contato é feita pelo material condutor da cultura: - a idéia”.

Henrique de Shivas

“Lamento não ter eu, e nem ser possuidor, de palavras melhores, para expressar o que sinto, em relação a tudo que não vingou neste século, repleto de colheitas escassas; muita praga, pouca verdura. Foi aquele gafanhoto que, quem o conhece não é preciso mencionar aqui, pousou numa planta já mais do que fraca e débil, para ali plantar a mordida da morte e deixar o veneno das excretas, espalhar-se pelo chão. Foi este vírus voador, nascido do útero humano, com suas idéias de suposta descoberta, de suposta inteligência de animal evoluído, ousadia nenhum pouco aconselhável, plausível ou digna de ovações públicas; que, num estalar de dedos, tocou com as unhas, a ferida escancarada dos acadêmicos, dos ditos doutores, e inseriram o néctar viral no cérebro amofinado destes tipinhos; provocando espirros em toda a filosofia moderna”.

Henrique de Shivas

A Dor traz na sua bolsa oculta um pirulito para cada tristeza.

Henrique de Shivas

No amor, o silêncio é a palavra que precede o beijo. [Capítulo Terceiro, aforismo VIII do livro ESCRITOS REUNIDOS]

Henrique de Shivas

“Perdem muito, as pessoas, que não se debruçam sobre o universo do estudo as religiões; erram, quando não ACREDITAM que a ciência também é uma CRENÇA. Assim o fazem, muitos, que se inebriam com um determinado conhecimento; elogiam-no, reverenciam-no, vangloriam-no, e por serem doutrinas, métodos, tábuas, etc. pelas quais se entregam diariamente sem cautela, por hábito imposto ou por inclinação a imbecilidade, e também por serem um tanto vaidosos e egocêntricos, atrevem-se a intitularem-se portadores da razão, do conhecimento e da verdade. Tal atitude vem delinear no quadro do pensamento humano, um rabisco de mau gosto, um desenho um tanto obsoleto e pueril, uma caricatura irônica do ser que busca o alto das montanhas na profundidade das cavernas...; mais do que nunca, sempre domados pelos invisíveis açoites da idéias preconcebidas, lutamos na defesa daquilo que nos corrompe, para nos tornarmos corruptores de toda a humanidade. Não queria eu, usar-me de palavras tão instáveis, que apesar de serem fáceis de compreender a alguns poucos, são herméticas a maioria, principalmente aos que estão corrompidos; mas, que na verdade, o que aqui quero salientar, aliás, apelar e implorar, a quem esteja lendo estas páginas, é que, salvem-se da indiferença e do apego aos abstratos conceitos: eles têm o poder de vetar os nossos olhos; e já é tarde demais para não abrirmos os olhos agora”.
Henrique de Shivas

Henrique de Shivas

“Anda de mãos dadas, a Dor e a Criatividade; quando muita criatividade reside no ser que pensa, somente os grandes resultados são produtos da dor; é assim que anda, e evolui o humano: na dor que vence, sempre há cura, na arte do pensar”.

Henrique de Shivas

Olhar diferente de tudo consiste em ver o diferente em tudo que se olha.

Henrique de Shivas

“As coisas do coração não devem ser pensadas, devem ser vividas”.

Henrique de Shivas

É a loucura que nos faz trocar um sorriso inconsciente. [Capítulo Primeiro, aforismo XXXVIII do livro ESCRITOS REUNIDOS]

Henrique de Shivas


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