Nenhum gesto de amizade, por muito insignificante que seja, é desperdiçado.
Esopo
Nunca confies no conselho de um homem em apuros.
Esopo
O Camelo que Defecou no Rio
Esopo
Um camelo atravessava um rio de rápida correnteza. Defecou, e viu então seu excremento passar por ele, levado pelas águas ligeiras. E disse: "o que vejo? O que estava atrás de mim ainda agora, eu vejo passando a minha frente!"
Moral da história:
Isto se aplica a uma cidade ou país em que os últimos e os imbecis é que dominam em vez dos primeiros e dos sensatos.
O Cachorro e o Carneiro
Esopo
Um cahorro levou um carneiro ao tribunal, acusando-o de não devolver um pão que lhe emprestara tempos atrás. O carneiro defendeu-se dizendo que nunca pedira pão algum ao cachorro. O cachorro dise então que iria trazer testemunhas. trouxe um lobo, que testemunhou ter visto como o cachorro emprestara o pão ao carneiro:
_Como diabo você pode negar o que vimos?
E assim o carneiro foi considerado culpado de perjúrio e condenado a devolver o pão ao cachorro. Mas o carneiro não tinha nenhumpão, e assim o tosquiaram, fazendo-o pagar com sua lã a quem nunca lhe emprestara nada.
Moral da história:
Cuidado com os que contam mentiras sobre um inocente e ainda as "provam" usando perjúrios.
O hábito torna suportáveis até as coisas assustadoras.
Esopo
O Homem e o Machado
Esopo
Um homem certa vez mandou forjar um machado e foi à floresta pedir às árvores que fornecessem um cabo para ele. As árvores decidiram que a oliveira deveria fornecer-lhe um bom cabo; o homem pegou-o, colocou no machado e começou a derrubar as árvores e cortar seus galhos.
Disseo o carvalho às outras árvores:
_Bem feito para nós. Somos culpadas de nosso infortúnios porque ajudamos nosso inimigo a arranjar o cabo. Somos a causa da nossa própria ruína.
Moral da história:
Aquele que ajuda seu inimigo causa infortúnio a si próprio, e é por isso que todos pessam cautelosamente o que fazer quando um inimigo pede conselhps ou ajuda.
O intenso desejo de honras perturba a mente humana e obscurece a visão dos perigos.
Esopo
Os Deuses ajudam aqueles que se ajudam a eles próprios
Esopo
Os hábeis oradores, com astúcia e prudência, sabem converter em elogios os insultos recebidos dos amigos.
Esopo
Os servos nunca sentem tanta falta do primeiro senhor como quando experimentam o segundo.
Esopo
Os Viajantes e o Urso
Esopo
Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingui-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.
Moral da história:
A desgraça põe à prova a sincaridade e a amizade
Pensando em conseguir de uma só vez todos os ovos de ouro que a galinha poderia lhe dar, ele a matou e a abriu apenas para descobrir que não havia nada dentro dela.
Esopo
Quando não conseguimos encontrar tranquilidade dentro de nós mesmos, de nada serve procurá-la noutro lugar.
Esopo
Quem trama desventuras para os outros estende armadilhas a si mesmo.
Esopo
Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade.
Esopo