" Só Um tolo deseja aquilo que não pode ter".
Rei Arthur
"A alma dos diferentes é feita de uma luz além.
Arthur da Távola
Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois".
"A única maneira de se definir o limite do possível é ir além dele,para o impossível."
Arthur Charles Clarke
"Há uma luz nos olhos das mulheres que fala mais alto que as palavras."
Sir Arthur Conan Doyle
"Sou o caminho para o mar
Arthür Rikàrdo
Para onde tu queres chegar
Te levo aonde for
Com todo meu amor
Só para te mostrar um pouco
Quem Eu Sou."
A boemia pode estar em toda parte: não é um lugar, mas uma atitude mental.
Arthur Ransome
A empresa tornou-se, pela sua dimensão e alcance, uma instituição mais pública que privada.
Arthur Chamberlain
A graça é dada por Deus, mas o conhecimento nasce no mercado.
Arthur Clough
A humanidade tem o ouvido concebido de tal forma que ela continua a dormir quando o barulho retumba e só acorda com o eco.
Arthur Schnitzler
A Natureza não mente jamais.
Schopenhauer
A nossa pálida razão esconde-nos o infinito.
Arthur Rimbaud
A peruca é o símbolo mais apropriado para o erudito puro. Trata-se de homens que adornam a cabeça com uma rica massa de cabelo alheio porque carecem de cabelos próprios.
Schopenhauer
A poesia não voltará a ritmar a acção; ela passará a antecipar-se-lhe.
Arthur Rimbaud
A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais
Arthur Shopenhauer
A soma de barulho que uma pessoa pode suportar está na razão inversa de sua capacidade mental.
Schopenhauer
A única amizade que vale é a que nasceu sem razão.
Arthur Schendel
A única coragem é falarmos na primeira pessoa.
Arthur Adamov
Acredito que estou no inferno, portanto estou nele.
Arthur Rimbaud
Após haverdes eliminado o impossível, aquilo que resta, mesmo o improvável, deve ser a verdade.
Arthur Conan Doyle
as lagrimas queimam meu rosto
Arthur Hisoka
não sei o que fazer
humilhar-se pode ser uma opção
mas vozes dizem que não
já penso que partir não resolverá
que não acabará com o fogo das lagrimas
que não acabará com a angustia em meu coração
mas ainda assim
não sei o que fazer
se pudesse saber o que fazer
daria um braço, ou qualquer coisa que estiver ao meu alcance para saber...
saber...
saber
o que saber?
nem ao menos isso eu sei
só sei
que não sei o que fazer
As oportunidades são como o nascer do sol. Se você esperar demais, vai perde-las.
William Arthur Ward
Às vezes a leitura é um modo engenhoso de evitar o pensamento.
Arthur Helps
Baile dos Enforcados
Arthur Rimbaud
(fragmento)
Dançam, dançam os paladinos,
Os magros paladinos do diabo,
Os esqueletos dos Saladinos.
Canção da Torre Mais Alta
Arthur Rimbaud
Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.
Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.
Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.
Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.
AFINIDADE
Arthur da Távola
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.
A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.
Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?
A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.
Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.
Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.