Frases de Ana Flávia Corujo

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A Conquista e o Marketing Alguns dizem que conquistar é uma arte, já eu diria que é puro marketing. Porém, marketing sem foco e mal aplicado é investimento sem retorno, decepção, expectativa frustrada. Assim como no mercado de trabalho as estratégias de marketing se aplicam perfeitamente à vida pessoal. Na maior biblioteca livre e interativa do mundo o Wikipedia, existem diversas definições de mestres do marketing, como: Kotler, Porter, Armstrong, entre outros... porém, a que mais gosto é de nosso famoso “pai dos burros”, que define marketing como: “conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio).”Construindo um plano de marketing, como fazer você, o produto, se manter sustentável e consumido pelo mercado potencial? Antes de qualquer ação, deve-se estudar o mercado de uma forma geral, suas tendências e principalmente a concorrência: loira, morena, siliconada, intelectual, independente, sarada, rica, bonita ou gostosa? Depois, definir seu público-alvo: para massa, os produtos práticos, baratos, superficiais, com prazo de validade e de fácil reposição são os mais adequados. Porém, para públicos segmentados, que prezam qualidade, durabilidade, consistência e exclusividade, os produtos singulares e de alto valor agregado, esses sim, são os mais adequados. Feita a escolha do público, o passo seguinte é definir o posicionamento: como você quer que seu público a veja? Normalmente a incoerência afeta muito essa etapa, nem sempre passamos através de nossa imagem, liguagem corporal ou oratória o que de fato queremos transmitir, principalmente quando agregado de combustível etílico e celular, quase uma catastrofe! Pense, se suas roupas, postura e atitudes diante da vida está coerente com o que você de fato quer conquistar. Será?  Bom, ninguém se mantém sustentável no mercado sem identidade, marca é um bem necessário. O que a torna diferente das outras? Os públicos normalmente compram pela marca, a que passa confiança, credibilidade e satisfação garantida. Você pode ser “mil e uma utilidades”, a “que lava mais branco” ou “a número 1”, escolha.Uma boa estratégia de marketing permitirá que você conquiste, gerencie seus relacionamentos e gere vantagens sobre a concorrência. Quer coisa melhor? Mas, para isso é preciso levar em consideração  4 componentes: Produto: ou melhor, você, um bem tangível, ou intangível? Benefícios extras e garantias, sempre encantam o mercado consumidor, não se esqueça! Preço: Qual o seu valor? A gente faz muito investimento financeiro em nós mesmas com roupas, cursos, academia, estética, roupas, livros, dieta, terapia, maquiagens, roupas, manicure, roupas... para um “marmanjo” qualquer achar que pode nos levar por 2 trocados, não é mesmo? Praça: disponível? Então circule! Ainda não inventaram o “Príncipe Delivery”, bom... existem alguns “sinônimos” mais “pagantemente” e vulgarmente conhecidos, mas aquele que casa com você, te trata como princesa, é admirável e com pós-graduação, esse ainda não inventaram. Promoção: o que adianta um exelente produto em uma linda embalagem, se ninguëm conhece, ou é de difícil acesso? Para uma boa promoção existem diversos instrumentos: amigos, amigos de amigos, mãe, tia, amigos de mãe, primos, amigos de namorados de amigas, cursos... e um instrumento fortíssimo hoje em dia, a internet, por isso, também conect-se e aumente a sua rede de relacionamentos. Venda online é mais rápida, reduz custos e tempo; mas, assim como os demais instrumentos e tudo na vida, para se ter retorno, é preciso ter foco.Plano pronto, agora vem a implementação, etapa mais difícil. Normalmente o não cumprimento do que foi definido no plano de marketing acontece, por mudanças de foco, outras prioridades, ansiedades, etapas puladas, falta de paciencia e pessoas não comprometidas. Lembre-se, um trem para chegar em seu lugar de destino precisa de trilhos. Qualquer trabalho é arduo, requer empenho, investimento financeiro e emocional, foco e muita paciência, muita paciência.A conclusão disso tudo é que na vida, no jogo da conquista, podemos jogar sim a nosso favor, nos ajudar, mas só o amor, a paixão dirá se essa conquista será, por um momento, uma etapa, ou uma vida inteira.

Ana Flávia Corujo

Incoerência para que te quero!

A incoerência virou um hábito, está cada vez mais comum e é cada vez mais um subterfúgio para o dito não dito e o feito não feito mais feito no dia a dia. As entrelinhas viraram as verdades e o silêncio a melhor resposta de todas, ou a resposta menos cansativa de todas. Quando vamos passar a agir coerentemente com o que queremos e assim conquistar o que queremos?

Hoje uma amiga me contou que um carinha que teoricamente está interessado nela, ligou para pedir seu MSN para facilitar o contato. Como assim? Ter o telefone dela e ligar já não é estabelecer contato? Por que alguém que só te critica e critica o que você pensa, te manda um email depois de um tempo sem aparecer pedindo seus comentários sobre os textos que escreve, porque quer saber sua opinião? Coerência? Ou Carência? Por que alguém te chama para almoçar, fura, te chama de novo, fura... se justifica, dizendo que você não merece que furem com você, aí te chama de novo e fura? Acho que nesse caso a incoerência maior está na insistência em marcar almoços com esta pessoa, não é mesmo? Como alguém que diz que não quer mais casar, dispensa vários pretendentes que querem relacionamentos sérios, pode ficar completamente viciada num site de relacionamentos e ainda ficar irritadíssima porque um tal fulano furou um encontro? Será que esse fulano era o mesmo do almoço? Uhmmm acho que não!! Bom, continuando... a incoerente que aqui escreve, vai gastar uma grana em uma cirurgia estética para ficar esbelta, em forma e com forma, e ao sair do médico, vai comer um delicioso sorvete, na esquina do consultório e o pior, sem qualquer culpa! Incoerência ou cara de pau? Quase como encontrar aquele gordo que diz que não sabe por que é gordo na fila do Mc Donald’s no meio da tarde fazendo um “lanchinho”, não é mesmo?

Essa incoerência toda chega a ser engraçada, até porque toda incoerência tem sempre uma desculpa: “através do msn não sou tímido”, “te critico pro seu bem”, “Fiquei preso em uma reunião! Ops em 3!”, “estou apenas passando o tempo nesses sites de relacionamentos”, “Estava de TPM, precisava de um doce!”. Mas, ela vira muleta, confunde, cansa, nos deixa perdidos e acaba que por defesa ou por não saber agir, somos justificavelmente incoerentes.

Não sei se consigo chegar a alguma conclusão coerente sobre este assunto... Será que alguém poderia desenhar para mim?

Ana Flávia Corujo

PRIMEIRO AMOR
Todo mundo já teve um primeiro amor... o último a gente nunca saberá qual é, mas o primeiro será sempre inesquecível. O primeiro amor é aquele que faz você suar frio, ficar quente, eloqüente, inconseqüente. Ele é sempre jovem, forte e vibrante. Por mais que tudo tenha dado errado e tenha sido mais que desajeitado, o primeiro amor é sempre cor de rosa, traz boas lembranças, promessas, poemas e prosas. Alguns também trazem boas risadas... o meu primeiro amor, tem o som de Kenny G, por isso inevitavelmente quando estou em salas de espera, dentistas e ambientes afins, fico com cara de boba e apaixonada, com aquele sorriso no rosto do privilégio de ter vivido um grande e incondicional primeiro amor e mais nada. O primeiro amor é saudável, é moleque, é pivete, é quando se joga confete, masca chiclete ao som de Ivete. É aquele que você se perde, se acha, transa na sala, no sofá, na cama de solteiro, na escada, no carro, no banheiro e também no chuveiro. O primeiro amor é uma explosão de hormônios, sentimentos inconstantes, intrigantes, interessantes, porque é a descoberta do desconhecido, o desbravamento do território virgem e nunca explorado com tantas sensações de prazeres. O primeiro amor é eterno, é um marco, mas no primeiro momento que achamos que não é, o primeiro amor é a morte, um sofrimento de posse e quase um deboche. O primeiro amor pode ser uma breve, eterna ou única história, pode ser até mesmo a última esperança, no espaço de um hiato, perdido no espaço, que liga a juventude à velhice na luxúria de amar um amor que é só meu, e é só seu... primeiro amor.

Ana Flávia Corujo


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