Profecia do Silêncio I
Ana Deva's Garjan Artforum Renaissance
Vejo nas estrelas a procura que atravessa séculos
vêem-se sábios, santos, filósofos, poetas e profetas
à procura de paz no ocidente e no oriente
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, a luz e o som do silêncio
Ouço passos em direção ao novo caminho
que atravessa todos os continentes, e que levam
à procura de alimento vital para a arte da alma
novos códigos e segredos essenciais sobre a vida
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, o choro das mães das crianças
o som do martelo da nova sentença que está vindo
Escuto o som do silêncio
Antes da grande palavra de Deus
Escuto a palavra dos poetas, a voz dos filósofos
o choro das mães, a ira forte dos inocentes
o riso das crianças, o som do martelo da sentença
da nova lei dos homens
Escuto o som da grande primeira palavra de Deus:
E façam-se novas terras, mundos, e uma nova humanidade!
Poéticas
Ana Deva's Garjan*
Artforum Renaissance
Azul e dourado
La Maison D'Art - Ana Deva's Garjan
Para onde me chamas agora irei veloz.
O lugar que em mim é azul e dourado
é o mesmo lugar onde estão tuas chaves
Meu segredo é código sutil e sagrado
mas antes, arte essencial de teu prazer
que me faz arte e pintura para teus olhos
Meu sentimento por você segue veloz
sonha, vive e constrói lugares comigo.
Nas avenidas dos carros e da velocidade
sigo correndo ao encontro do teu azul
Não chegaste ainda aqui em meu jardim
mas posso sentir o gosto do sal e do ar
que entra e sai dos teus e meus pulmões
Não adianta; precisas saber que o teu azul
meus anéis e colares dourados são códigos
que abrem chaves e lugares sagrados
Depois dos ritos de óleos, velas, incensos e sinos
eu com minha alma irei urgente para onde me chamas.
Agora irei somente para olhar além de teus ollhos
que me bastam e me alucinam porque possuem luz
e o brilho daquele sol que nos envolve e pulsa em mim
Para onde me chamas agora eu irei correndo veloz
e sei que tuas mãos e braços são portos seguros
que esperam os meus, e meu corpo para seguirmos
Até já vesti meu corpo de véus azuis e de dourado ....
Agora só falta você em meu céu da cor de azul profundo
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La Maison D'Art - Ana Deva's Garjan
Artforum Renaissance Vie Universelle
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Profecia do Silêncio I
Ana Deva's Garjan
Vejo nas estrelas a procura que atravessa séculos
vêem-se sábios, santos, filósofos, poetas e profetas
à procura de paz no ocidente e no oriente
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, a luz e o som do silêncio
antes da primeira grande palavra de Deus
Ouço passos em direção àquele novo caminho
que atravessa todos os continentes que levam
à procura de alimento vital para a arte da alma
e dos novos códigos dos segredos sobre a vida
Vejo o mundo confuso cheio de olhares tristes
Escuto o grito de crianças que sofrem violência
Escuto os gemidos de dor e os sinos da morte
que anunciam a saudade que ficou dos inocentes
Escuto a palavra dos sábios, a canção dos poetas
a voz dos filósofos, o choro das mães de crianças
o som do martelo da nova sentença que está vindo
Escuto o som do silêncio... antes da Grande Palavra
de DEUS, para poder OUVÍ-LO
Escuto a palavra dos poetas, a voz dos filósofos
o choro das mães, a ira forte dos inocentes
o gemido de recém-nascidos, o riso das crianças
o som do martelo da sentença da nova lei dos homens
E uma luz intensa da estrela - guia sobre a Terra
aponta onde está a nova montanha do perdão
o altar onde estão erguidas oferendas ao som de sinos
que anunciam salmos sagrados de uma nova bíblia
onde estão as novas tábuas da lei da vida, do amor
da liberdade, compaixão, solidariedade eda paz.
Escuto o trovão da voz de Deus, o martelo da justiça
a ode e a sinfonia de uma estrela – guia brilhante
sobre a Terra dos homens de coração de ferro
Quero paciência para compreender o som do silêncio
antes da Primeira Grande Palavra de Deus Anunciar
por entre todas as grandes cordilheiras do planeta:
FAÇAM-SE NOVAS TERRAS, NOVOS MUNDOS,
E UMA NOVA HUMANIDADE!
Ana Deva's Garjan*
Um solo de jazz
Ana Deva's Garjan
Uma noite,
Um vinho tinto,
Um beijo
Um solo de sax
marcando o ritmo...
Uma noite intensa como um jazz
Um amor de improviso
Um toque de música
a pulsar nas veias...
O vinho escorre
pelo céu da boca
e se mistura a um beijo
sob o tapete de estrelas
de uma noite de lua...
Sentimento e sentidos
intensos e densos,
marcantes como música.
Um solo de sax...
Transcendendo limites
como um sonho sem volta
Um toque, um jazz,
sentidos alertas,
e o amor prega peças,
a noite enfeitiça.
O vinho escorre da taça
e tem gosto de beijo...
Um beijo ritmado
como um solo de sax
marcando os sentidos...
Ana Deva's Garjan
Vi
Ana Deva Garjan poeticas Devas
I
Olhei pela janela
a finalmente eu vi
o capim minha alma e todos os tons
No sonho
no silencio
no não
que nunca me encontrem
que nunca me tirem
o meu carnaval
II
escuto silêncio
porta para o paraiso
música muito minha
som-pausa
silencio
somente
voz de dentro
Mas nada me acontece
disse o poeta
só poesia
Ana Deva Garjan
*Poéticas Deva's
*Direitos da Liberdade Humana
Ana Felix Garjan
(Para Ingrid Betancourt e seus Companheiros que ainda estão no cativeiro das FARC.)
Todo homem tem o direito sagrado de viver em liberdade, de exercer sua plena cidadania, de sonhar com o seu possível e impossível, com o seu quase distante, e com o seu mais além, mesmo que o possivel, o mais fácil e o mais perto estejam ao alcance de sua vontade, na hora de exercer sua liberdade consciente;
Todo homem tem direito de seguir seu caminho-aquele apontado pelo coração, mesmo que não tenha a certeza de saber para onde seguir, como ir, e aonde chegar antes do primeiro passo dado;
Todo homem tem direito de sentir em seu rosto, a doce e leve brisa, aquele brisa, a mesma que toca as pétalas das flores da nova estação, só para se sentir em primavera constante; E isso é, na verdade, essencialmente fundamental;
Todo homem tem direito de cometer loucuras, sim, de enfrentar medos e incertezas, se com suas loucuras e incertezas, sentir-se em pleno estado de consciência e liberdade para suas escolhas em nível de seu espírito, para aprenda as superações necessárias, após as loucuras cometidas! Toda emoção do homem, mesmo as contraditórias, podem contribuir para as mudanças, na perspectiva da superação e aprendizagem humana;
Todo homem tem o dever de conquistar sua plena liberdade e felicidade, às vezes nada fácil, embora já sabendo que para isso, tudo só depende dele mesmo, e dos sonhos nem sempre tão claros. O mais importante é a vibração e energia com que ele estabelece sua conexão com seus sonhos mais humanos e justos;
Todo homem tem dever de seguir sonhos, lutar por seus ideais, utopias, paradigmas e percepções que levem à harmonia, paz e ao amor, para que possa exercer seu direiro maior à vida e liberdade a mais plena possível, aqui no planeta azul e no mundo sagrado de cada um.
Todo homem tem direito de viver em iberdade, e não aprisionado por outro.
Seja Livre!
. Minha criança -trecho maior
AnaFelix Garjan
Artur da Távola
Peço licença para falar na minha criança, a que mora aqui dentro e não me abandonará jamais. Talvez com a morte eu até regresse a ela. Os quase setenta anos que dela me separam não a removem. Ela ali está, magra e tímida, a me olhar e ditar comportamentos e reações.
Minha criança esteve em todos os meus filhos e aparece no meus sete netos. Ela se refaz da morte da irmã e abre os olhos para o mundo, com a certeza de que veio ao mundo para alguma missão, embora sempre se considere inferior ao tamanho da mesma.
Minha criança sente enorme saudade de pai e da mãe com quem o adulto já não conta salvo no exemplo, na saudade e nas orações quando me domina uma fugidia sensação de estarem, incorpóreos, a meu lado, mas sem se manifestarem.
Minha criança possui incomensuráveis solidões diante do mistério do infinito. Ainda recua diante do violento, embora não o tema, e ainda se infiltra em episódios de distração e inocência inexplicáveis num homem com minha carga de vivências. Minha criança ainda gosta de abraço caloroso, proteções misteriosas e de um modo de rezar que o adulto nunca mais conseguiu tais a entrega e a total confiança no mistério e na proteção de Deus.
Minha criança carrega o melhor de mim, é portadora de meu modo triste de falar de coisas alegres e de algum susto misterioso sempre que se lhe impõe alguma expectativa d enfermidade. Minha criança é inteira, mansa, bondosa e linda. Eu a amo, preservo, e dou boas gargalhadas quando a vejo infiltrar-se nas graves decisões de algumas de minhas responsabilidades adultas. Ninguém a vê, salvo eu. Ninguém a acaricia, salvo eu, que a estimo, procuro e admiro mais a cada dia e com quem converso histórias infinitas, que somente a imaginação pode conceber no universo maravilhoso da fabulação interior e solitária.
Diariamente passeio com minha criança e estou muito feliz por cumprimentá-la, levar-lhe balas, nuvens, aquele cão da meninice, as canções de minha mãe e os carinhos de meu pai.
D D O S
ANA DEVAS GARJAN
CRISTAIS
A
N N
Ç ANÇÃO
A DE
EM MIN
A música que sai de mim
escorre pelos dedos
como as letras ao toque
do teclado, do piano
de minha alma musical
que sem ela não viveria
E assim como aquele toque
da música em meu corpo
na dança dos cristais
em versos, sons e toques
na noite da madrugda larga
que não dormiu esperando
o sol do novo dia de amor
Esperas minha volta
depois do meu novo canto?
Eu também espero tua volta
depois do teu último canto
que acordou a noite
sem pressa e sem hora
marcada
para o último canto de nós.
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póeticas
Ana Deva's Garjan
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Love
ANA DEVAS GARJAN
Though we are many, We are ONE
From every corner of the globe
Talking all of our fabulous tongues,
From every walk of life we come
From East, West, North and South
From every direction we come
To join together as One
Though we are many, we are ONE
Our cultures and cosmologies differ
Our customs, habits and rituals differ
Our clothes, jewellery and food differ
Our homes, hair and make up differ
And yet for all these many differences
We are the same, our cause is One
Though we are many, we are ONE
The way we pray, and where we pray
The words we use and direction we face
The gifts we bring and we receive
All may seem different to the casual eye
And yet there can be but one Creator
Whom we have all learnt to serve
Though we are many, we are One
Our diversity brings many bright hues
To this our land of green and grey
Here our aim is wide inclusiveness
Rather than other’s narrow exclusivity
For to include is to honour and love
To accept, welcome and to receive
Though we are many, we are ONE
Today, our hands are joined
Our thoughts, joys and sorrows joined
Our hopes and our wishes are joined
Our friendships and families are joined
For we come together as one
To learn from each other as one
Though we are many, we are ONE
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Amor
Apesar de sermos muitos, somos um
De todos os cantos do globo
Falando com toda a nossa fabulosa línguas,
A partir de cada caminhada de vida chegarmos
A partir de Leste, Oeste, Norte e Sul
De todas as direções chegarmos
Para unir as One
Apesar de sermos muitos, somos um
A nossa cultura e diferem cosmologies
Os nossos costumes, hábitos e rituais diferem
Nossas roupas, jóias e alimentos diferem
Os nossos lares, cabelos e tornar-se diferem
E ainda para todos estes muitas diferenças
Nós somos os mesmos, nossa causa é One
Apesar de sermos muitos, somos um
A nossa forma de rezar, e quando oramos
As palavras que usamos e direção que enfrentamos
Os dons e nós trazemos receber
Tudo pode parecer diferente para os olhos casual
E, no entanto, mas pode haver um Criador
Quem todos nós temos aprendido a servir
Apesar de sermos muitos, somos One
Nossa diversidade traz muitas cores brilhantes
Para esta nossa terra de verde e cinzento
Aqui o nosso objectivo é ampla abrangência
Ao invés de outras estreitas da exclusividade
Para a inclusão é o de honra e amor
Para aceitar, e saúdo a receber
Apesar de sermos muitos, somos um
Hoje, as nossas mãos estão apensos
Nossos pensamentos, alegrias e sofrimentos juntaram
Nossas esperanças e os nossos desejos se juntaram
Nossas famílias se juntaram e amizades
Para chegarmos em conjunto como uma
Para aprender uns com os outros como um
Apesar de sermos muitos, somos um
Mundo, 21/07/2008
By Ana Felix Garjan
*Aos amigos Virtu-reais que moram ao lado
porque são irmaos - anjos da mesma nave.
ODE À AMIZADE
Parte I
Que você seja feliz sempre e plenamente
Que nossa amizade revele os dons da gente
Que as divindades nos protejam sempre
Que você sinta, saiba de minha fé em ti
Sinto tua beleza, tua energia e teus jardins
Escuto tua voz, ouço suave teu riso doce
E até escuto quando teu choro é muita dor
Sinta minhas mãos na hora da tua tristeza
Meu coração te dará força se precisares dele
Sempre terás meu abraço de solidariedade
Meus braços abrem-se em asas longas sim
para teu abraço de fé e confiança em nós
Meus braços estarão abertos nas alegrias
Como preciso dos teus na hora da tristeza
Meus ouvidos já sabem escutar tua voz
Eles aprenderam contigo a paciência, até
Eles sabem ouvir tua orientação e toque
Eu te reconheço como amigo e irmão de fé
Por isso posso dizer-te uma palavra agora?
Caso me escutes, falarei bem devagarinho
porque não tenho pressa, ou tenha talvez
de dizer-te, que não estamos aqui por acaso
Meus olhos te olham bem abertos e atentos
E eu te chamo de amigo, irmão e meu anjo
E te convido para ouvir um som, uma canção
Olhar paisagens, passear em poemas arte
Parte II
Que a arte da amizade seja poesia todo dia
Sigamos felizes e confiantes na arte da vida
Façamos o melhor por nós, e pelos outros
A humanidade está bem ao nosso lado, vês?
Ela nos pede que sejamos agentes da paz
e amigos do amor universal sem fronteiras.
Eu confio em ti nessa doce irmandade de fé
Parte III
Conta comigo porque amizade é esperança
Sinta e escute minha doce e forte alegria
Meu amigo, amizade só pode ser todo dia
Sobre nós haverá muitos sóis, luas, estrelas
novos astros a iluminar, protejer as noites
e os dias de novos caminhos encantados
O tempo não pára, mas posso recomeçar
nada pára no tempo, nem das naves virtuais
e é por isso que estou aqui ate esperar
By @Ana Felix Garjan@