A distância de um amor!
Valdirene de Souza Cavalcante
Não há amor, sem dor,
Não há sentimento sem renuncia,
Não a paixão, sem riscos,
Não há ninguém que exista
Sem amar,
Sem Amor,
Sem calor,
Sem dor,
Não hás dias que não passem,
Não há tempo que desgaste
Aquilo que está em destaque
Um olhar, um sonhar, um pensar...
Não há despedida, sem um novo encontro,
Não há encontro, sem haver se despedido,
Mais a certeza é que não há fim
Por que seja pra onde vá, você está guardado em mim
Em minha vida,
Em meus pensamentos,
Em minhas lembranças
Por que sei que estás aqui, em meu interior....
a distancia de um grande amor, faz refletirmos sobre quem somos nós.
torquato
A distância é o fascínio do amor.
Corrado Alvaro
A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.
Roger Bussy-Rabutin
A doação de quem ama é um sol que se irradia. O amor que pede retribuições é egoísmo. O amor que exige pagamento é avareza. O amor que busca reconhecimento é vaidade. O amor que recebe para dar é usura. O amor que calcula o resultado é interesse. O amor que tem medo do mundo é covardia. O amor que ordena e impõe é tirania. O amor que sente ciúme é mesquinhez. O amor que mede o que dá é cobiça. O amor que espera receber é ambição. Amor para ser amor tem que dar-se, sem nada pedir... assim como o Sol.
C. Torres Pastorino
A dor do amor é sempre menos que qualquer outra.
Charles Canela
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Um relacionamento tem seu tempo de duração, não você.
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Quem não soube o fim, não saberá o recomeço.
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... E até agora tudo tem valido a pena na minha vida.
Abençoado, eu?
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O terrível é perceber que ter alguém já não basta.
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Há quem possua quem não se deu.
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Ela não me ama mais e no entanto ainda continuo achando gostoso tomar banho na chuva.
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Você consegue ficar distraído enquanto amando alguém?
Apesar da interrogação, não responda!
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Bons comportamentos mentirosos e não viver visceralmente?
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Não adianta Deus me perdoar por eu ter magoado e divertido com todos os sentimentos de muitas mulheres que envolveram comigo, eu ainda não consigo me perdoar.
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A prova que a felicidade é uma questão de temperamento é que as vezes temos todo o material para ser e não conseguimos.
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A felicidade comprada não excita.
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Ser feliz é a coragem de tentar ser mais ou de não sentir necessidade dessa tentativa.
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Tem pessoa que precisam ir além. Não sabe de que, mas precisam.
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Não mate seu gato porque ele é indiferente a você. Ele não abana o rabinho como o cachorrinho. A auto-suficiência do gato incomoda, né?
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Ser triste sempre por não saber lidar com a alegria? Depois fala que não é masoquista. Eu, hein!
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Sempre nos falta algo. E daí, porra!
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Mulher, mulher, eu sou substituível. Não se mate por mim.
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Há pessoas que jogam o chiclete fora tão logo acabe o doce, há quem continue a mastigá-lo tendo noção do sabor e há quem nem lembre mais que ainda está mascando. Tem pessoas que vivem assim no amor.
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A ausência do apoio do outro não é o motivo para você ficar parado, seu aleijado!
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O gostoso de minha vida é que não conto com ninguém e com nada. Sei que é um risco que corro. Mas adoro isso, viu!
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Chega uma hora que o relacionamento é tão ruim que preferimos ser infelizes sozinhos.
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A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.
Ludwig Borne
A dor mais forte n'alma é querer amar e vivenciar intensamente este amor... e não poder...
zizinhojbmn
A dor me ensinou que...
Maria Aparecida Giacomini Dóro
A vida simplesmente passa... Ou permanece, através dos frutos do amor semeado. E nós, viajantes do infinito, também passamos como cometas descomprometidos com o brilho-guia nas noites escuras da indiferença... Ou permanecemos, além do tempo e do espaço que ocupamos no universo, através da sensibilidade e do amor alentados pela humanidade.
O plantio é agora; a colheita, no futuro!
Amanhã... Depois... Não importa! O que realmente importa são as sementes que lançamos ao longo do caminho percorrido, pois um dia alguém as colherá.
Semear é preciso, mesmo que seja sob sol escaldante...
A duvida é a unica certeza do amor!
Autor Desconhecido
A escolha do verdadeiro amor
Patricia de Souza Lima
Sabe, às vezes sinto vontade de lagar tudo
Dar a vota no mundo,
Fazer coisas que nunca tive coragem de fazer
Só para ver mais uma vez você
Aproveitar e lhe dizer tudo que está aqui dentro guardado.
Nem posso dizer que tenho um coração amargurado ou frustrado
Pois eu achava que era feliz sem tê-lo ao meu lado.
Mais agora que aprendi um pouco mais da vida, em ser
Uma mulher resolvida, decidida em ter a certeza que você é a minha vida.
A espécie compromete-se com um casal a que haja amor entre os dois. Mas logo que se apanha servida, vira-lhes as costas e eles que se arranjem.
Vergílio Ferreira
A esperança é a única semente que faz florescer o amor.
Sandro Kretus
A Falência do Prazer e do Amor
Fernando Pessoa
Terceiro Tema
I
Beber a vida num trago, e nesse trago
Todas as sensações que a vida dá
Em todas as suas formas [...]
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Dantes eu queria
Embeber-me nas árvores, nas flores,
Sonhar nas rochas, mares, solidões.
Hoje não, fujo dessa idéia louca:
Tudo o que me aproxima do mistério
Confrange-me de horror. Quero hoje apenas
Sensações, muitas, muitas sensações,
De tudo, de todos neste mundo — humanas,
Não outras de delírios panteístas
Mas sim perpétuos choques de prazer
Mudando sempre,
Guardando forte a personalidade
Para sintetizá-las num sentir.
Quero
Afogar em bulício, em luz, em vozes,
— Tumultuárias [cousas] usuais —
o sentimento da desolação
Que me enche e me avassala.
Folgaria
De encher num dia, [...] num trago,
A medida dos vícios, inda mesmo
Que fosse condenado eternamente —
Loucura! — ao tal inferno,
A um inferno real.
II
Alegres camponeses, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n'alma essa alegria!
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Nem em criança, ser predestinado,
Alegre eu era assim; no meu brincar,
Nas minhas ilusões da infância, eu punha
O mal da minha predestinação.
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Acabemos com esta vida assim!
Acabemos! o modo pouco importa!
Sofrer mais já não posso. Pois verei —
Eu, Fausto — aqueles que não sentem bem
Toda a extensão da felicidade,
Gozá-la?
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Ferve a revolta em mim
Contra a causa da vida que me fez
Qual sou. E morrerei e deixarei
Neste inundo isto apenas: uma vida
Só prazer e só gozo, só amor,
Só inconsciência em estéril pensamento
E desprezo [...]
Mas eu como entrarei naquela vida?
Eu não nasci para ela.
III
Melodia vaga
Para ti se eleva
E, chorando, leva
O teu coração,
Já de dor exausto,
E sonhando o afaga.
Os teus olhos, Fausto,
Não mais chorarão.
IV
Já não tenho alma. Dei-a à luz e ao ruído,
Só sinto um vácuo imenso onde alma tive...
Sou qualquer cousa de exterior apenas,
Consciente apenas de já nada ser...
Pertenço à estúrdia e à crápula da noite
Sou só delas, encontro-me disperso
Por cada grito bêbedo, por cada
Tom da luz no amplo bojo das botelhas.
Participo da névoa luminosa
Da orgia e da mentira do prazer.
E uma febre e um vácuo que há em mim
Confessa-me já morto... Palpo, em torno
Da minha alma, os fragmentos do meu ser
Com o hábito imortal de perscrutar-me.
V
Perdido
No labirinto de mim mesmo, já
Não sei qual o caminho que me leva
Dele à realidade humana e clara
Cheia de luz [...] alegremente
Mas com profunda pesadez em mim
Esta alegria, esta felicidade,
Que odeio e que me fere [...]
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Sinto como um insulto esta alegria
— Toda a alegria. Quase que sinto
Que rir, é rir — não de mim, mas, talvez,
Do meu ser.
VI
Toda a alegria me gela, me faz ódio.
Toda a tristeza alheia me aborrece,
Absorto eu na minha, maior muito Que outras
[...]
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Sinto em mim que a minha alma não tolera
Que seja alguém do que ela mais feliz;
O riso insulta-me, por existir;
Que eu sinto que não quero que alguém ria
Enquanto eu não puder. Se acaso tento
Sentir, querer, só quero incoerências
De indefinida aspiração imensa,
Que mesmo no seu sonho é desmedida ...
VII
tua inconsciência alegre é uma ofensa
para mim. O seu riso esbofeteia-me!
Tua alegria cospe-me na cara!
Oh, com que ódio carnal e espiritual
escarro sobre o que na alma humana
Fria festas e danças e cantigas...
....................................................................
Com que alegria minha, cairia
Um raio entre eles! Com que pronto
Criaria torturas para eles
Só por rirem a vida em minha cara
E atirarem à minha face pálida
O seu gozo em viver, a poeira — que arda
Em meus olhos — dos seus momentos ocos
De infância adulta e tudo na alegria!
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Ó ódio, alegra-me tu sequer!
Faze-me ver a Morte. roendo a todos,
Põe-me ria vista os vermes trabalhando
Aqueles corpos! [...]
VIII
Triste horror d'alma, não evoco já
Com grata saudade, tristemente,
Estas recordações da juventude!
Já não sinto saudades, como há pouco
Inda as sentia. Vai-se-me embotando,
Co'a força de pensar, contínuo e árido,
Toda a verdura e flor do pensamento.
Ao recordar agora, apenas sinto,
Como um cansaço só de ter vivido,
Desconsolado e mudo sentimento
De ter deixado atrás parte de mim,
E saudade de não ter saudade,
Saudades dos tempos em que as tinha.
Se a minha infância agora evoco, vejo
— Estranho! — como uma outra criatura
Que me era amiga, numa vaga
Objetivada subjetividade.
Ora a infância me lembra, como um sonho,
Ora a uma distância sem medida
No tempo, desfazendo-me em espanto;
E a sensação que sinto, ao perceber
Que vou passando, já tem mais de horror
Que tristeza [...]
E nada evoca, a não ser o mistério
Que o tempo tem fechado em sua mão.
Mas a dor é maior!
IX
Ó vestidas razões! Dor que é vergonha
E por vergonha de si-própria cala
A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa
Porca animalidade do animal,
Que se diz metafísica por medo
A saber-se só baixa ...
.....................................................................
Ó horror metafísico de ti!
Sentido pelo instinto, não na mente!
Vil metafísica do horror da carne,
Medo do amor...
Entre o teu corpo e o meu desejo dele
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!
Ah, que hábito recluso de pensar
Tão desterra o animal que ousar não ouso
O que a [besta mais vil] do mundo vil
Obra por maquinismo.
Tanto fechei à chave, aos olhos de outros,
Quanto em mim é instinto, que não sei
Com que gestos ou modos revelar
Um só instinto meu a olhos que olhem ...
.....................................................................
Deus pessoal, deus gente, dos que crêem,
Existe, para que eu te possa odiar!
Quero alguém a quem possa a maldição
Lançar da minha vida que morri,
E não o vácuo só da noite muda
Que me não ouve.
X
O horror metafísico de Outrem!
O pavor de uma consciência alheia
Como um deus a espreitar-me!
Quem me dera
Ser a única [cousa ou] animal
Para não ter olhares sobre mim!
XI
Um corpo humano!
Às vezes eu, olhando o próprio corpo,
Estremecia de terror ao vê-lo
Assim na realidade, tão carnal.
XII
................................................. Sinto horror
À significação que olhos humanos
Contém...
.....................................................................
Sinto preciso
Ocultar o meu íntimo aos olhares
E aos perscrutamentos que olhares mostram;
Não quero que ninguém saiba o que sinto,
Além de que o não posso a alguém dizer...
XIII
Com que gesto de alma
Dou o passo de mim até à posse
Do corpo de outros, horrorosamente
Vivo, consciente, atento a mim, tão ele
Como eu sou eu.
XIV
Não me concebo amando, nem dizendo
A alguém "eu te amo" — sem que me conceba
Com uma outra alma que não é a minha
Toda a expansão e transfusão de vida
Me horroriza, como a avaro a idéia
De gastar e gastar inutilmente —
Inda que no gastar se [extraia] gozo.
XV
Quando se adoram, vividos,
Dois seres juvenis e naturais
Parece que harmonias se derramam
Como perfumes pela terra em flor.
Mas eu, ao conceber-me amando, sinto
Como que um gargalhar hórrido e fundo
Da existência em mim, como ridículo
E desusado no que é natural.
Nunca, senão pensando no amor,
Me sinto tão longínquo e deslocado,
Tão cheio de ódios contra o meu destino. —
De raivas contra a essência do viver.
XVI
Vendo passar amantes
Nem propriamente inveja ou ódio sinto,
Mas um rancor e uma aversão imensos
Ao universo inteiro, por cobri-los.
XVII
O amor causa-me horror; é abandono,
Intimidade...
... Não sei ser inconsciente
E tenho para tudo [...]
A consciência, o pensamento aberto
Tornando-o impossível.
E eu tenho do alto orgulho a timidez
E sinto horror a abrir o ser a alguém,
A confiar n’alguém. Horror eu sinto
A que perscrute alguém, ou levemente
Ou não, quaisquer recantos do meu ser.
Abandonar-me em braços nus e belos
(Inda que deles o amor viesse)
No conceber do todo me horroriza;
Seria violar meu ser profundo,
Aproximar-me muito de outros homens.
Uma nudez qualquer — espírito ou corpo —
Horroriza-me: acostumei-me cedo
Nos despimentos do meu ser
A fixar olhos pudicos, conscientes.
Do mais. Pensar em dizer "amo-te"
E "amo-te" só — só isto, me angustia...
XVIII
[...] eu mesmo
Sinto esse frio coração em mim
Admirado de ser um coração
Tão frio está.
XIX
Seria doce amar, cingir a mim
Um corpo de mulher, mais frio e grave
e feito em tudo, transcendentalmente
O pensamento agrada-me, e confrange-me
Do terror de perto, e [junto]
Em sensação ao meu, um outro corpo.
Gelada mão misteriosa cai
Sobre a imaginação [...]
XX
É isto o amor? Só isto? [...]
.....................................................................
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.
[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.
Um cansaço violento e desmedido
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos...
XXI
— Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
.....................................................................
Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
.....................................................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse todo com o coração.
Se te vejo não sei quem sou: eu amo.
Se me faltas [...]
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas —
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
.....................................................................
Quando te vi amei-te já muito antes:
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
.....................................................................
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.
.....................................................................
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
.....................................................................
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
— Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
.....................................................................
XXII
Pra que te falar? Ninguém me irmana
Os pensamentos na compreensão.
Sou só por ser supremo, e tudo em mim
É maior.
XXIII
Reza por mim! A mais não me enterneço.
Só por mim mesmo sei enternecer-me,
Soba a ilusão de amar e de sentir em que forçadamente me detive.
Reza por mim, por mim! Eis a que chega
A minha tentativa [em] querer amar.
A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
Madre Teresa de Calcutá
A falta de amor é um grau de imbecilidade, porque o amor é a perfeição da consciência.
Rabindranath Tagore
A FALTA DE AMOR E UM GRAU DE IMBECILIDADE,PORQUE O AMOR ea
tagore
perfeição da consciencia
A falta de um grande amor
Autor Desconhecido
Ele me dá um beijo na testa
E quer q eu tenha um dia legal,
Mas se quiser eu posso ver nas ruas
Senhores, escravos, nada é real.
Todo mundo diz: bom dia,
Todo dia sempre igual...
Se ele quer o sétimo céu
Vai ter de subir degrau por degrau.
Os melhores momentos do mundo
Não são manchetes de jornal,
Vejamos nas ruas,
Professores de tudo que é dor,
Fingindo esconder a falta
Que faz viver um grande amor...
E nada, nada mudou!!!
A Família não nasce pronta; constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor.Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar,ter respeito, fé solidariedade companheirismo e outros sentimentos.
luiz Fernando
A FAMÍLIA UNIDA PELO AMOR DE JESUS CRISTO, NÃO SUCUMBI DIANTE DAS FACILIDADES DESSE MUNDO, NEM TENDENCIA A PREFERÊNCIA A SUCESSÃO, PELO MERO CAPRICHO DO DINHEIRO, E PODER, ATRELADOS AO FOMENTAR DA DESGRAÇA ALHEIA. POR AMOR A MATÉRIA O ESPÍRITO É COMPRADO.
CARLOS FÁBIO VIEIRA COUTINHO
A fé é como o amor: não há nada que a force.
Arthur Schopenhauer
A fé é um condão. Mas o bom trabalho, no amor do ideal, dá a fé. Não há trabalho no sentido verdadeiro sem fé.
Vilhelm Ekelund
A fé torna as coisas possíveis; o amor torna as coisas fáceis.
Autor Desconhecido
A fechadura do erro mantém fechada a porta: abre-a com a chave do amor.
Kabir
A feiúra é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual.
Clarice Lispector
in Água Viva